Nos últimos anos, para ser mais precisa, na última década, tem sido evidente o avanço tecnológico em várias áreas do mercado de trabalho e o impacto disso em nosso cotidiano. Esse progresso é especialmente notável na área da saúde. Até a década de 80, conforme destacado por Edith Ferreira de Souza Oliveira em seu artigo publicado em 2014 pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), os profissionais da área assistencial realizavam suas atividades estritamente de forma manual, sem qualquer assistência tecnológica. Cada procedimento dependia exclusivamente das habilidades manuais.

No entanto, o panorama atual nos apresenta uma realidade completamente transformada. Agora, testemunhamos máquinas capazes de conduzir exames de precisão e fornecer diagnósticos instantâneos. Cateteres implantados nos pacientes realizam acesso venoso central, algo que anteriormente só podia ser realizado com agulhas de metal. Infusores elastoméricos, de maneira altamente precisa, administram gotejamento em mililitros por horas, algo que antes era praticamente impossível de ser medido e controlado.